quarta-feira, 25 de julho de 2012

AO SOM DA POESIA QUE TOCA, AO FUNDO, COMO UMA ANTIGA VITROLA (2º encontro), por Leonildo Cerqueira



Um momento para falar de POESIA, por favor! Não. Não falemos tanto esta tarde. Apenas fiquemos aqui juntos, em redor desta mesa e ouçamos este som que vem de longe, como se saísse de uma dócil vitrola. É um som que chega sutil e enche este ambiente de mistérios: o maior deles, a vida. E quem ousa decifrá-los? Contentemo-nos com seus enigmas, deixemo-nos levar por sua canção, admiremos e toquemos sem perscrutações demasiadas, apenas vivamos e fabriquemos a pedra essencial à vida, que é a Poesia! Eis, portanto, o que ouvimos da vitrola esta tarde...

 Persiste no ar uma grande dúvida
Toca a vitrola da paixão
Pessoas me ligaram mas não há problema
Se há arte, a natureza será sempre maior...

(Grupo Aliteração - 21/06/12)

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